Grandes Senhores. Vidas que marcaram as nossas vidas. Referências de uma cultura, modelos de cidadania, homens e mulheres que convocam a nossa devoção. Que este blogue possa ser o firmamento onde repousem as estrelas maiores de Portugal.
sábado, 2 de outubro de 2010
Adelaide Ferreira
Estruge mas enleva a voz desta grande senhora, em si mesma uma doce balada, melopeia que faz delirem-se os pequenos nadas e nos fornece a melíflua morfina com que alamos os nossos espíritos.
No vídeo do festival, enquanto canta, estão ao seu lado direito dois senhores vestidos de creme, que parecem ter pouco equílibrio, não sei se será um daqueles sindromas que afetam o sistema nevrálgico, e se a sua presença corresponde a um statement da intérprete relativamente à integração das pessoas com deficiência. Porque, se for, parece-me bem. Ainda pensei que seriam o coro, mas não, porque a voz da Adelaide dispensa coro. Seria uma injustiça estar ali alguém a cantar ao lado dela e não se conseguir ouvir uma nota. A roupa que usávamos nos anos 80: quando vejo estas imagens, agradeço a Deus por não ter permitido que me tirassem muitas fotos nessa época, pelo menos deixando ver a indumentária.
No vídeo do festival, enquanto canta, estão ao seu lado direito dois senhores vestidos de creme, que parecem ter pouco equílibrio, não sei se será um daqueles sindromas que afetam o sistema nevrálgico, e se a sua presença corresponde a um statement da intérprete relativamente à integração das pessoas com deficiência. Porque, se for, parece-me bem. Ainda pensei que seriam o coro, mas não, porque a voz da Adelaide dispensa coro. Seria uma injustiça estar ali alguém a cantar ao lado dela e não se conseguir ouvir uma nota.
ResponderEliminarA roupa que usávamos nos anos 80: quando vejo estas imagens, agradeço a Deus por não ter permitido que me tirassem muitas fotos nessa época, pelo menos deixando ver a indumentária.
Que voz. Que corpo. Que presença. Que carácter. Estou profundamente emocionado. Um grande obrigado aos gestores deste blogue.
ResponderEliminarSandro Oliveira
O corpo emociona muito.
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