sábado, 2 de outubro de 2010

Adelaide Ferreira

Estruge mas enleva a voz desta grande senhora, em si mesma uma doce balada, melopeia que faz delirem-se os pequenos nadas e nos fornece a melíflua morfina com que alamos os nossos espíritos.

3 comentários:

  1. No vídeo do festival, enquanto canta, estão ao seu lado direito dois senhores vestidos de creme, que parecem ter pouco equílibrio, não sei se será um daqueles sindromas que afetam o sistema nevrálgico, e se a sua presença corresponde a um statement da intérprete relativamente à integração das pessoas com deficiência. Porque, se for, parece-me bem. Ainda pensei que seriam o coro, mas não, porque a voz da Adelaide dispensa coro. Seria uma injustiça estar ali alguém a cantar ao lado dela e não se conseguir ouvir uma nota.
    A roupa que usávamos nos anos 80: quando vejo estas imagens, agradeço a Deus por não ter permitido que me tirassem muitas fotos nessa época, pelo menos deixando ver a indumentária.

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  2. Que voz. Que corpo. Que presença. Que carácter. Estou profundamente emocionado. Um grande obrigado aos gestores deste blogue.

    Sandro Oliveira

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